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A transformação até a empresa ideal
Há menos de uma década, as empresas debatiam em torno de problemáticas que hoje parecem já defasadas
Há menos de uma década, as empresas debatiam em torno de problemáticas que hoje parecem já defasadas: a gestão de áreas distintas de negócios com sistemas diferentes; o uso de planilhas de cálculos para dar suporte a processos não contemplados pelo software; e o lançamento de produtos e serviços por decisão da própria empresa, sem levar em consideração a vontade dos clientes.
Nestes últimos anos, surgiram novas tecnologias que mudaram esse panorama por completo: a mobilidade, a nuvem, o big data e as redes sociais são alguns exemplos. Elas modificaram de forma radical a forma de fazer negócios.
A empresa ideal é aquela que produz oportunidades para aproveitá-las. Hoje, é possível fazer isso, ainda que os orçamentos sejam exíguos. Como? Através da simplificação.
No mundo das empresas, a simplificação pode ser aplicada a três elementos: aos processos, à forma de uso do software e à experiência do usuário.
Do ponto de vista dos processos, as empresas ideais são aquelas que conseguem simplificar suas operações em tempo real: todas sobre uma única plataforma que tenha o poder de tornar realidade essa premissa. Tomemos como exemplo o que ocorre na cidade de Buenos Aires, que sofre com inundações terríveis na temporada de chuvas – que ocasionam grandes perdas materiais e, ainda pior, de vidas humanas. Hoje, com a plataforma SAP HANA, o governo da cidade pode monitorar o sistema de saneamento das zonas mais sensíveis da cidade e saber, em tempo real, quais estão bloqueadas e quais necessitam de manutenção para providenciar suporte técnico. O resultado? Ruas mais limpas, nenhuma inundação e cidadãos mais seguros e felizes.
Quanto à forma de utilização do software, não é novidade que o mundo se dirige para a computação em nuvem. Um modelo que permite às organizações investir em inovação, a fonte que fará crescer o negócio. A consultoria IDC prevê que a nuvem crescerá, este ano, nada menos do que 50% na América Latina.
Em terceiro lugar, as empresas devem oferecer aos colaboradores a oportunidade de acessar qualquer informação ou aplicação de negócio a partir de qualquer dispositivo, de maneira simples, com apenas alguns cliques. A indústria de saúde conseguiu posicionar-se rapidamente neste conceito e as razões são óbvias: a saúde não pode e nem deve esperar. Tomemos por exemplo os pacientes que sofrem de diabetes, uma doença em ascensão na América Latina. A Divisão de Diabetes da empresa farmacêutica Roche criou uma aplicação móvel baseada na plataforma na nuvem SAP HANA para que os médicos controlem o progresso de seus pacientes em seus tablets e em tempo real. Caso haja qualquer problema, o médico pode contatar o paciente, oferecendo maior segurança em seu tratamento.
A empresa que conseguir simplificar esses três pontos será mais eficiente. Os funcionários não se deixarão levar pela complexidade cotidiana e utilizarão seu tempo valioso para executar tarefas que impactem de verdade o cumprimento da estratégia do negócio. Além disso, a empresa ideal libera recursos para inovar: o objetivo não é apenas manter o barco flutuando, mas fazer os ajustes necessários para ultrapassar os competidores.
A soma da eficiência e inovação, por outro lado, repercute em clientes mais satisfeitos com a experiência de contato com a companhia e, como consequência final, em maiores receitas. Porque a empresa ideal não acumula uma quantidade enorme de dados sobre seus clientes sem saber o que fazer com eles. Em vez disso, os utiliza para ofertar a cada consumidor uma experiência única e personalizada, para saber por qual canal, em que momento e em que lugar cada cliente quer interagir com ela.
Os negócios continuarão se transformando. A única forma de ingressar no próximo nível de competitividade é manter continuamente o espírito inovador. E, para isso, a receita é simplificar tudo para poder conseguir mais.
*Rodolpho Cardenuto é Presidente da SAP América Latina
Sobre a SAP
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