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Notícia

Confiança do consumidor reduz 0,4% após cinco altas consecutivas

Este foi o melhor resultado para o quesito desde outubro de 2008, quando os percentuais foram de 20,5% e 13,7%, respectivamente.

Fonte: InfoMoneyTags: economia

A confiança do consumidor em relação à situação econômica do País teve queda de 0,4% entre julho e agosto de 2009, passando de 111,4 pontos para 111,0 pontos, depois de cinco altas consecutivas.

Ainda assim, o resultado pode ser interpretado como uma acomodação em novo patamar, já que o Índice de Confiança do Consumidor, calculado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta terça-feira (25), é superior ao de sua média histórica (107 pontos), e ao nível de agosto do ano passado (108,2 pontos), considerando dados sem ajustes.

No período, o resultado foi influenciado, especialmente, pela redução no quesito que mede o grau de otimismo com a situação econômica local nos seis meses seguintes, que passou de 31,7% em julho para 29,7% em agosto, sendo que a parcela dos que projetam piora elevou-se de 13,5% para 14% no período.

Situação das famílias e gastos
A avaliação dos consumidores em relação à situação financeira da família em agosto apresentou melhoras, sendo que a proporção dos que a avaliam como boa elevou-se de 17,7% para 18,6% e a dos que a julgam como ruim caiu de 14,9% para 13,8%. Este foi o melhor resultado para o quesito desde outubro de 2008, quando os percentuais foram de 20,5% e 13,7%, respectivamente.

O ICC mostra ainda, a avaliação em relação à situação econômica futura e o Índice da Situação Atual. O primeiro recuou 1,7%, alcançando 109,5 pontos. O segundo, por sua vez, elevou-se em 2,3%, de 111,3 para 113,9 pontos.

Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes quesitos: situação econômica do País, da família, do orçamento doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor.

O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 20 de agosto em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.