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Notícia

Inflação sobe 0,45% com alta de alimentos

Os alimentos encareceram 1,08%, após dois meses de queda.

Autor: Rennan SettiFonte: Jornal O Globo

Depois de ficar praticamente nula por três meses, a inflação reapareceu em setembro. E o vilão, mais uma vez, foi o preço dos alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, teve alta de 0,45% no mês e acumula aumento de 3,60% este ano. Nos últimos 12 meses, a inflação subiu 4,70%.

Os alimentos encareceram 1,08%, após dois meses de queda. As carnes, cuja variação foi de 5,09%, contribuíram com 0,11 ponto percentual para o índice. Outras altas importantes foram as do açúcar cristal (5,66%), do óleo de soja (5,47%) e das frutas (3,98%). Em 2010, os alimentos subiram 4,61% e responderam por quase um terço da inflação no ano. 

- Os alimentos estão mais caros por causa de problemas climáticos em países estrangeiros e também no Brasil. Na Rússia, a seca prejudica a produção de trigo. A alta já havia sido sentida no atacado e agora chegou ao consumidor - disse a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos. 

Os gastos com habitação subiram 0,40% devido ao aumento dos aluguéis e do reajuste das tarifas de água e esgoto em São Paulo. Com o encarecimento de 7,58% das passagens aéreas, o preço dos transportes saiu de -0,09%, em agosto, para 0,13%.

O economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio, afirmou que a seca no Brasil está acabando, mas ele aposta que outubro ainda será o pico da inflação dos alimentos. Ele lembrou também que a chegada das coleções de verão às lojas tornará mais caros os gastos com vestuário. Cunha prevê um IPCA em torno de 0,55% em outubro e de 5,1% no ano.

- Os serviços já registram a segunda alta de 0,41% seguida, o que mostra o quanto a demanda está aquecida - ressaltou Cunha, estimando porém que os juros básicos da economia não subirão mais este ano. 

O economista Gian Barbosa, da Tendências, acredita que poderá haverá reajustes de transporte público em várias capitais depois das eleições. Ele prevê IPCA de 0,40% em outubro e de 5% este ano.