Notícia
Para 54% das empresas, saúde mental será umas das principais preocupações no futuro do trabalho
Pesquisa revela ainda que 40% dos RHs consideram que um ambiente saudável ajuda na experiência dos colaboradores
Segundo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em julho, diante da pandemia do novo coronavírus, apenas 11% dos trabalhadores ativos no Brasil exerceram suas atividades profissionais de forma remota.
Para compreender as tendências do setor de Recursos Humanos para os próximos anos, a Gupy, empresa especializada em tecnologia para o segmento no Brasil, realizou um estudo inédito em parceria com a Ideafix, que revelou que 54% dos profissionais da área acreditam que a Segurança Psicológica será um dos principais indicadores de RH para o futuro, assim como o indicador de Sustentabilidade, Diversidade & Inclusão (61,5%). O levantamento foi realizado entre maio e junho deste ano e contou com a participação de aproximadamente 500 profissionais.
Outro dado importante revelado pelo estudo é que 40,5% dos RHs consideram que ter um ambiente de trabalho saudável ajuda a criar uma melhor identificação da marca com seus colaboradores. "O RH está passando por uma grande transformação. Sem dúvidas, foi a área que mais se destacou durante a pandemia, mas agora ganhou uma relevância estratégica para as empresas. Por isso, desenhar a experiência dos colaboradores desde o recrutamento até desligamento, e usar dados para medir e acompanhar a satisfação dos colaboradores, assim como é feito com o desempenho, passa a ser algo básico que todo RH deveria seguir para garantir um ambiente de trabalho saudável e propício para o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas", explica Mariana Dias, CEO e cofundadora da Gupy.
A pesquisa mostra que as duas maiores preocupações dos RHs são a diversidade e a saúde mental nas empresas, mas é preciso se atentar ao fato de que esses dois pontos podem estar relacionados, conforme indica um estudo de março de 2020 da Universidade de Warwick, no Reino Unido, segundo o qual colaboradores felizes são 20% mais produtivos que os insatisfeitos.
"Cada vez mais empresas estão se movimentando para atrair mais pessoas diversas, mas nem todas trabalham a inclusão. Neste cenário, o ambiente de trabalho pode ter um impacto negativo em sua saúde mental, pois eles podem não se sentir aceitos e acolhidos, e essa insatisfação impactará não apenas em sua produtividade, mas também em sua motivação, e consequentemente na retenção desses talentos", finaliza Mariana.