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Notícia

Nubank adere ao Desenrola; veja bancos que estão participando do programa e saiba como renegociar suas dívidas

Primeira etapa possibilita renegociação por pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil. Bancos participantes também devem 'limpar o nome' de quem tem débitos de até R$ 100.

O Nubank anunciou nesta quarta-feira (19) que irá participar do Desenrola, programa de renegociação de dívidas do governo federal, e confirmou que vai retirar da lista de negativados o nome de pessoas com dívidas de até R$ 100.

"O Nubank informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados", informou o banco em comunicado.

A instituição se junta ao Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander e C6 Bank entre as que já confirmaram participação no programa.

Na primeira fase do Desenrola, pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil poderão renegociar suas dívidas diretamente com as instituições financeiras (entenda mais abaixo).

Além da renegociação, os bancos participantes do programa terão de "limpar o nome" de pessoas com dívidas de até R$ 100. O prazo para que as instituições terminem de dar baixa em seus sistemas, limpando os nomes dos endividados, é o próximo dia 28.

Vale destacar, porém, que a medida que limpa o nome dos clientes não é um perdão das dívidas. O débito continuará existindo, mas os bancos se comprometem, pelo programa, a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.

Veja mais detalhes, abaixo, sobre como participar do programa em cada banco.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil informou que, a partir de segunda, terá "ofertas diferenciadas, trazendo melhores condições de renegociação para seus clientes".

Sobre a baixa da negativação dos nomes de pessoas com dívidas inferiores a R$ 100, o banco informou que concluirá o processo até a próxima sexta-feira (21).

Os clientes interessados em renegociar as dívidas poderão utilizar os seguintes canais:

  • App BB;
  • Internet Banking pelos endereços www.bb.com.br/renegocie para pessoas físicas ou www.bb.com.br/renegociepj para pessoas jurídicas;
  • Central de Relacionamento pelos números 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões);
  • WhatsApp, enviando a mensagem "#renegocie" para o número (61) 4004-0001;
  • Toda a rede de agências.

Bradesco

O Bradesco também confirmou a participação no "Desenrola" e disse que as dívidas de até R$ 100 serão desnegativadas ao longo da próxima semana.

O presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, considera que o programa "é tempestivo e oportuno, pois impacta diretamente uma enorme massa de pessoas que perderam condições de consumo pelo endividamento e dificuldades de honrar essas dívidas" e garante que o Bradesco dará todo o apoio necessário para dar abrangência e robustez ao "Desenrola", com informação ao cliente, com transparência e fluidez nas negociações

Os clientes poderão fazer a renegociação através do:

  • Portal de renegociação, pelo endereço banco.bradesco/dividas;
  • Canais Digitais (Mobile, Internet Banking, Fone Fácil e ATM);
  • Plataformas de parceiros;
  • Toda a rede de agências.

Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal participa do "Desenrola" e informa que, entre as suas condições especiais, estão descontos de até 90% (sem cobrança de IOF) para quitações à vista e o parcelamento de d´vidas de 12 a 96 meses.

O banco também está promovendo, simultaneamente, uma campanha própria denominada "Tudo Em Dia CAIXA", com oportunidades de renegociação das dívidas, de pessoas física ou jurídica, com descontos de até 90%.

Os clientes da instituição podem negociar as dívidas por meio do:

  • Site CAIXA Desenrola;
  • WhatsApp 0800-104-0104;
  • Telefones 4004-0104 para capitais e regiões metropolitanas ou 0800-104-0104 para demais regiões;
  • App CAIXA Tem, na opção "Desenrola Brasil".

Itaú Unibanco

O Itaú é mais um dos bancos que aderiram ao programa "Desenrola" e, em nota, informa que irá oferecer "descontos atrativos e condições especiais para a renegociação, com redução de taxas de juros de até 60% para dívidas em atraso".

A instituição explica que os clientes com nome sujo por dívidas de até R$ 100 serão denegativadas ao longo do mês de julho, mas ressalta que se o cliente não fizer a adesão ao "Desenrola" nos próximos meses, a negativação será inserida novamente nos cadastros de inadimplência.

Os canais para adesão ao programa são:

Santander

De acordo com o Santander, o banco terá ofertas para pessoas físicas com e sem entrada, além de "taxas flexíveis, descontos de até 90% e parcelamentos em até 120 vezes".

A instituição também afirma que, em seu setor de financiamentos, os clientes contarão com ofertas de renegociação com condições inéditas, a depender de cada perfil.

Para participar, os clientes pessoa física poderão entrar em contato com o banco pelo:

Já para o Santander financiamentos, as opções de contato são:

C6 Ban

O banco digital informou nesta quarta-feira que aderiu ao programa e que os clientes já podem pedir a renegociação pelos seus canais de atendimento.

Regras para participar do 'Desenrola'

A faixa 2 do programa foca em resolver as dívidas de pessoas físicas com dívidas financeiras negativadas até 31 de dezembro de 2022, e renda mensal de até R$ 20 mil.

Segundo o governo, cada instituição financeira renegociará suas próprias dívidas, sem a necessidade de consolidação de diferentes credores.

Não há necessidade de inscrição para atendimento em canais digitais do governo. Os bancos oferecerão as condições de renegociação de dívidas diretamente aos seus clientes.

Para que o programa funcione bem, o governo vai oferecer aos bancos um incentivo para que aumente a oferta de crédito.

Na faixa 2, o "Desenrola" não atenderá renegociações de dívidas dos seguintes tipos:

  • dívidas de crédito rural;
  • débitos com garantia da União ou de entidade pública
  • dívidas que não tenham o risco de crédito integralmente assumido pelos agentes financeiros;
  • dívidas com qualquer tipo de previsão de aporte de recursos públicos;
  • débitos com qualquer equalização de taxa de juros por parte da União.

Cerca de 30 milhões de pessoas devem ser beneficiadas nesta faixa, segundo o Ministério da Fazenda.